“Se uma criança vive com aceitação e Amizade; Aprende a encontrar o Amor no mundo.”
(Eny e Esther Sarli)
Mas nada
tão importante, como conhecer e conviver com cada um desses “protagonistas”,
que juntos realizamos a nossa história, juntos respeitamos a particularidade de
cada um, juntos aprendemos a conviver com as diferenças!
Produzimos um livrinho, que iniciava-se com a pergunta: "Quem sou eu?" E os pais tiveram que encontrar seus filhos através do seu olhar, algo que parece fácil, mas o desafio era ao misturar-se aos de 25 crianças, podem nos enganar! Felizmente a maioria acertaram, mas muitos contaram que haveria uma sensação de frustração em não acertar, após nosso texto e a música que iniciamos nossa pauta...
Trechos da Música...refletir!
Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, deixam no ar
Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A consequência do destino é o amor, pra sempre vou te amar
Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de Janeiro a Janeiro
Até o mundo acabar
Mas foi gratificante ouvir no final, quem acertou e errou, o porque acertaram "Somos muito conectados" (Papai do Arthur), o reconhecimento de primeira e a certeza "É meu menino!" (Papai do Henrique), acreditamos que poderiam ter 200 ali em sua frente, ele responderia com a mesma certeza! :)
Desafio! Cadê o meu/minha?? |
Será?? |
Ainda se certificando de suas escolhas! |
A confirmação! :) |
Uma criança vê o que o
adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o Espetáculo do Mundo!
Texto: Vista Cansada (Otto Lara Resende)
Ouvi falar de alguém, que disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua...
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver, que de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio...
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê.
Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. (Tanto faz!)
Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.
Adaptado para reunião de pais!
Permitam-se VER de fato seus filhos, a vida passa muito rápido, aproveite cada minuto, ou segundo com elas... Fiquem atentos aos sinais, saiba quando estão tristes, alegres, seus motivos, contribua para seus sorrisos!
Ficam nosso agradecimento e nossa mensagem, que a recebam com carinho ♥ Foi um imenso prazer, contribuir na vida/desenvolvimento dos tesouros de vocês neste ano... Professoras: Miriely e Janaina – Raquel [CEI Vila Clarice] 2017